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quinta-feira, janeiro 04, 2007

Conhecer Lisboa - Parque Eduardo VII

Bom dia (tarde ou noite) caros olheiros e demais comunidade fotográfica!

A partir de hoje os Olheiros de Lisboa irão dar a conhecer, através de vários artigos neste blog, um pouco da história, das características e de curiosidades dos locais que iremos visitar no decurso do vindouro Encontro de Olhares de Lisboa.

Começamos... pelo ínicio, pois claro: o Parque Eduardo VII

O Parque Eduardo VII é o maior parque do centro de Lisboa. Inicialmente designado por Parque da Liberdade, este espaço verde foi rebatizado com o nome do rei de Inglaterra, que visitou Lisboa em 1903 para reafirmar a aliança entre os dois países.

Com uma excelente vista para a cidade e o rio, é frequentemente palco de diversas exposições e outros eventos, sendo o mais famoso a gigantesca Feira do Livro, que se realiza anualmente.

A grande vertente relvada, que se estende por 25 hectares, foi aberta no início do sec. XX como prolongamento da Avenida da Liberdade. Neste amplo parque ainda se pode encontrar o Pavilhão Carlos Lopes, construido em 1932, uma incomum (e algo controversa) escultura concebida por João Cutileiro em honra da Revolução do 25 de Abril, várias esplanadas e lagos aprasíveis e uma enorme bandeira de Portugal.

Esta bandeira, inaugurada em 2005, tem uma dimensão de 20x12 metros (240m2) e encontra-se hasteada num mastro com 35 metros de altura, sendo a maior do país. A ideia surgiu à revelia do que acontece na maioria das capitais europeias.


No entanto a "pérola" deste local é a Estufa Fria, situada no extremo noroeste do parque.

No local onde hoje se encontra este complexo de estufas, existia, no final do séc. XIX, uma pedreira de onde se extraía basalto. Devido à existência de uma nascente de água que comprometia a extração da pedra, a pedreira deixou de laborar. A cova foi então aproveitada por um jardineiro para albergar espécies vegetais oriundas dos 4 cantos do mundo, que iriam servir no plano de arborização da Av. da Liberdade.

Em 1926, o espaço foi alvo de um projecto que o iria transformar na Estufa.

Hoje este espaço é um verdadeiro museu verde, onde plantas dos 5 continentes crescem harmoniosamente, por entre grutas, riachos, cascatas, lagos e trilhos. Esta área integra também a estufa quente e a estufa doce, ambas inauguradas em 1975, que contem diversas espécies de cactos.

É tudo por hoje! Continuem atentos, pois iremos lançar mais artigos sobre Lisboa brevemente. ;-)