Conhecer Lisboa - Restauradores, Rossio, Praça da Figueira
Bom dia amantes da fotografia,
Continuamos com os nossos artigos sobre os locais por onde vamos passar no decurso do 1º Encontro de Olhares Sobre Lisboa. Hoje debruçamo-nos sobre três das maiores praças de Lisboa: os Restauradores, o Rossio e a Praça da Figueira.
A Praça dos Restauradores fica situada no extremo inferior (ou sul) da Av. da Liberdade. Considerada como o ponto de partida da expansão da cidade para norte, esta praça apresenta um conjunto de construções de linhas sóbrias e um alto obelisco central.Este monumento, erigido em 1886, comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1640. As figuras de bronze no pedestal representam a Vitória e a Liberdade. Os nomes e as data no obelisco são os das batalhas da Guerra da Restauração.
Um dos edifícios dominantes desta praça é o Palácio Foz. Terminado em meados do sec. XIX e mandado construir pelo Marquês de Castelho melhor, este palácio foi sobretudo pertença do Marquês da Foz.
Outros edifícios notáveis na Praça são o antigo cinema Éden, com o seu jardim suspenso e o Condes, também um antigo cinema, hoje transformado no Hard Rock Café de Lisboa.Junto ao Palácio parte o elevador da Glória, um dos poucos funiculares que ainda funciona em Lisboa (presentemente em obras).
O Rossio (como é popularmente denominada a praça D. Pedro IV) tal como o conhecemos hoje foi construido aquando a remodelação da Baixa lisboeta, ordenada pelo Marques de Pombal, após o devastador terremoto de 1755. No seu centro, a estátua de D. Pedro IV, com cerca de 29 metros de altura, ocupa um lugar de destaque. No topo norte encontra-se o Teatro Nacional D. Maria II, um edifício de estilo neo-clássico. Um outro ponto de interesse desta praça é o café Nicola, bastante conhecido por ter sido muito frequentado pelo famoso poeta Bocage.
Entre o Rossio e os Restauradores fica a bela estação ferroviária do Rossio, de onde partem os comboios em direcção a Sintra, trespassando a cidade por baixo através de um longo túnel de 2600m. A fachada deste edifício, concluido em 1890, é de estilo neomanuelino.
A Praça da Figueira foi a antiga localização de um dos mercados centrais de hortaliças de Lisboa e do hospital de Todos os Santos, destruído pelo terremoto de 1755. Todo o conjunto urbano da actual praça data da segunda metade do séc. XVIII. Após o terremoto, a praça passou por diversas fases. Foi aí construido um mercado coberto que foi demolido definitivamente em 1949. Actualmente tem-se daí uma boa perspectiva do Castelo de S. Jorge. No seu centro encontra-se uma estátua equestre do rei D. João I, inaugurada em 1971.
Ficamos por aqui hoje. Esperem por mais artigos sobre Lisboa brevemente neste blog!
Estejam atentos! ;-)
Olheiros de Lisboa
Continuamos com os nossos artigos sobre os locais por onde vamos passar no decurso do 1º Encontro de Olhares Sobre Lisboa. Hoje debruçamo-nos sobre três das maiores praças de Lisboa: os Restauradores, o Rossio e a Praça da Figueira.
A Praça dos Restauradores fica situada no extremo inferior (ou sul) da Av. da Liberdade. Considerada como o ponto de partida da expansão da cidade para norte, esta praça apresenta um conjunto de construções de linhas sóbrias e um alto obelisco central.Este monumento, erigido em 1886, comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1640. As figuras de bronze no pedestal representam a Vitória e a Liberdade. Os nomes e as data no obelisco são os das batalhas da Guerra da Restauração.
Um dos edifícios dominantes desta praça é o Palácio Foz. Terminado em meados do sec. XIX e mandado construir pelo Marquês de Castelho melhor, este palácio foi sobretudo pertença do Marquês da Foz.
Outros edifícios notáveis na Praça são o antigo cinema Éden, com o seu jardim suspenso e o Condes, também um antigo cinema, hoje transformado no Hard Rock Café de Lisboa.Junto ao Palácio parte o elevador da Glória, um dos poucos funiculares que ainda funciona em Lisboa (presentemente em obras).
O Rossio (como é popularmente denominada a praça D. Pedro IV) tal como o conhecemos hoje foi construido aquando a remodelação da Baixa lisboeta, ordenada pelo Marques de Pombal, após o devastador terremoto de 1755. No seu centro, a estátua de D. Pedro IV, com cerca de 29 metros de altura, ocupa um lugar de destaque. No topo norte encontra-se o Teatro Nacional D. Maria II, um edifício de estilo neo-clássico. Um outro ponto de interesse desta praça é o café Nicola, bastante conhecido por ter sido muito frequentado pelo famoso poeta Bocage.
Entre o Rossio e os Restauradores fica a bela estação ferroviária do Rossio, de onde partem os comboios em direcção a Sintra, trespassando a cidade por baixo através de um longo túnel de 2600m. A fachada deste edifício, concluido em 1890, é de estilo neomanuelino.
A Praça da Figueira foi a antiga localização de um dos mercados centrais de hortaliças de Lisboa e do hospital de Todos os Santos, destruído pelo terremoto de 1755. Todo o conjunto urbano da actual praça data da segunda metade do séc. XVIII. Após o terremoto, a praça passou por diversas fases. Foi aí construido um mercado coberto que foi demolido definitivamente em 1949. Actualmente tem-se daí uma boa perspectiva do Castelo de S. Jorge. No seu centro encontra-se uma estátua equestre do rei D. João I, inaugurada em 1971.
Ficamos por aqui hoje. Esperem por mais artigos sobre Lisboa brevemente neste blog!
Estejam atentos! ;-)
Olheiros de Lisboa
2 Comments:
Por acaso, a estátua de D. Pedro IV não é mesmo a do rei. Foi comprada pela monarquia ao méxico, quando um anterior governante foi deposto, e a sua estátua perdeu valor.
Considerando que a altura da estátua não fazia com q a semelhança ao rei fosse fundamental, compraram a estátua e colocaram-na no topo daquele pedestral.
By Pedro Araujo, at 2:21 PM
É sempre bom ouvir mais promenores sobre a história de Lisboa. :-)
Realmente já tinha ouvido que a estátua não era mesmo a de D. Pedro IV, mas as fontes que eu consultei não diziam nada a esse respeito.
Obrigado Pedro!
By Unknown, at 9:04 PM
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